E já vamos a meio de Junho e a meio deste ano de 2020 que iniciou uma nova década, mas que nos trouxe também esta experiência de vivermos uma Pandemia! Quem diria que iríamos assistir (e efectivamente vivenciar) aquilo que só víamos em filmes apocalípticos e que (não sem uma grande dose de satisfação e alívio diga-se) acreditávamos que nunca nos “cairia em cima"! O problema é que caíu!... E caíu de rompante, quase sem aviso e a obrigar-nos a uma adaptação a uma quantidade de novos hábitos, formas de estar, formas de organizarmos a nossa vida et etc etc
Com os confinamentos impostos no Mundo inteiro para combater a propagação deste vírus (em muitos casos infelizmente implacável e fatal) as pessoas viram-se privadas da sua liberdade. Liberdade de poder sair quando quisessem; de poder estar com todos de quem mais gostam; de se divertirem fora de casa como dantes faziam e um sem número de tudo o que tínhamos por garantido e que, por causa disso mesmo, já muitas vezes nem valorizávamos como deveríamos…
Lembro-me de um exemplo tão comezinho que quase tenho vergonha de contar, mas enfim, pequeno e ridículo ou não aqui vai: Andávamos nós há umas duas semanas ou isso para ir jantar fora a um certo restaurante a que costumávamos ir com a frequência possível na “pré-pandemia”. Por uma razão (lorpice) ou por outra (lorpice ao quadrado), fomos adiando e adiando porque, “ah e tal, hoje está a chover e não dá jeito”, ou “ah e tal, hoje está frio e não apetece sair”, “ah e tal, porque é que não fazemos uma jantarada aqui mesmo em casa?” “ah, vamos no próximo fim de semana - o restaurante não vai sair do sítio!” Até que…
Pumba! :
📢 🎺 “FIQUEM EM CASA!” 📢 🎺
Esta foi a norma imposta e com isso veio o encerramento de tudo! Lojas, Restaurantes; Cinemas; Teatros, Galerias, Museus, Concertos, Praias, Casas da Família, Casas dos Amigos!.. Tudo isso e muito mais deixou de fazer parte do nosso quotidiano e, a muitos de nós, veio fazer balançar perigosamente até, o nosso equilíbrio e o que julgávamos ser o nosso “bem-estar”.
Mas eis que apesar do brutal desafio que nos foi imposto de forma tão repentina e abrupta, o certo é que - em tempo record 👏 - aprendemos mesmo (pois que remédio)a viver nesta tal “nova normalidade”.
Olhando agora para trás, constatamos que afinal até sobrevivemos e, com sorte e cabeça, se calhar até saímos melhores e mais fortes desta bodega que assolou o(s) nosso(s) mundo(s).
É do outro lado deste desafio que interessa então tratar: o que de bom saiu disto; a que projectos nos vamos atirar; como lidámos e lidaremos doravante com todos e tudo o que nos rodeia.
Hoje, neste dia 15 de Junho, abriram em Inglaterra (que é aonde estou a viver actualmente) as lojas classificadas de "não essenciais". Se foi uma boa decisão ou não, o tempo o dirá mas uma coisa é certa: é um sinal de que efectivamente estamos a andar para um cenário diferente daquele que temos tido nos últimos três meses. Quando é que em Março ou Abril passados podíamos alvitrar, com certeza e segurança, sobre a data da reabertura das nossas vidas ao Mundo? Agora já vamos tendo, aos poucos e poucos, um aliviar das medidas mais rígidas e, por conseguinte, vamos mesmo ter que começar a organizar e viver as nossas vidas numa normalidade nova e tanto adaptada como adaptável à evolução deste que, ainda sendo um problema, é agora um problema mais controlado do que era há poucos meses atrás. Assim sendo vamos lá entrar nesta nova fase com o pé direito e com boas ideias para viver a coisa da melhor maneira possível.
Hoje, duas palavras para vocês! … ou talvez um pouco mais
🤔😉😅
Santo António!
Não há alfacinha que se preze que não goste do Santo António, das festas de Lisboa e dos Santos Populares.
A Teresa, com as suas Marioskas, teve o cuidado de nos dar a hipótese de homenagear não só o primeiro da fila, como também o S. Pedro e o S. João, nestas figuras tão giras e cheias de pinta que alegram qualquer recanto da nossa casa!
Pois hoje sendo o dia não queria deixar de dizer qualquer coisa, apesar de estar à distância.
Ocorreu-me lamentar-me por não poder dar o gosto ao dente a comer umas belas sardinhas com salada de tomate, ou de pimentos (ou das duas) mas, lamentações para quê?? Para o ano há mais e mesmo sem as sardinhas, fui-me lembrando de outras coisas de que gosto e que, por uma razão ou por outra vieram a propósito do que se faz neste dia.
Assim, mostro-vos um livro que o meu querido Marido me ofereceu antes de virmos para Londres e que hoje fiz questão de ir folhear, para confirmar que lá estavam devidamente assinaladas, as sardinhas e uma das melhores formas de as cozinhar. ... E sim, claro que lá estavam elas em toda a sua glória!
O livro em apreço - “Lisboeta - Recipes from Portugal’s City of Light” é lindo! É lindo na forma e é lindo no conteúdo! É lindo em tudo e é útil que se farta! As fotografias são fantásticas (Senhor Andrew Montgomery, o senhor acertou em cheio!), os pratos e respectivas receitas são de babar ou não fosse o autor - Nuno Mendes- ele próprio um Chef mais do que reconhecido (até com estrela Michelin). A ideia subjacente ao livro, e que é a de o autor partilhar com o Mundo alguma coisa boa e portuguesa neste caso a comida, é exactamente o tipo de atitude que mais orgulhosa me faz sentir e que apoio o mais possível.
Levanta-se-me mesmo mesmo mesmo o ânimo quando vejo alguma coisa portuguesa ser enaltecida, apresentada com aprumo e qualidade e mostrada ao Mundo no seu melhor por isso, parabéns Chef Nuno Mendes e obrigada pela(s) receita(s)!
Palavra puxa palavra, ideia puxa ideia e já vão longe os limites a que me tinha proposto… É sempre assim!... 🙄 ... de qualquer forma, última coisa a dizer:
Não se esqueçam de oferecer um Manjerico àqueles de quem mais gostam! Eu, na falta do dito (que por cá nunca encontrei), vou oferecer-vos um Manjericão, ou melhor dois que aos pares é melhor! 😅
Até ao próximo post!
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Today, two words for you!
… Or maybe a little more 🤔😉😅:
Santo António!
There is no self-respecting "alfacinha" that doesn't like Santo António and the portuguese Popular Saints.
Teresa, with her hand-made Marioskas, was regardful enough to give us the chance to honor not only the first saint in line - Saint António, but also Saint Pedro and Saint João, in these fab dolls so full of colour that lightens up any humble corner of our home!
For today is "the" day we celebrate our dear Santo António in Lisbon, Portugal, I feel I must say something, despite the fact that I'm not in Lisbon, nor in Portugal.
It occurred to me regret the fact that I couldn't give my teeth the joyful taste of eating some beautiful sardines with a gorgeouslicious tomato salad, or peppers (or both) because this is one of the must-do-things in this day but, what to gain with the complaining? The reassuringly fact is that next year there will be more and today, even without my whishful sardines, I started remembering other things that I like and that, for one reason or another, came to do with what we usually eat on this day.
As soo, I want to show to you a book that my dear Husband offered me before we came to London and that today I rush in looking through it, to confirm that the Sardines, and one of the best ways to cook them, were duly marked there - which they - of course- were!
The book in question - “Lisboeta - Recipes from Portugal’s City of Light” is beautiful! It is beautiful in its form and its content! It's beautiful, in everything! And it is tremendously useful too, with so many precious tips and recipes. The photos are fantastic - Mr Andrew Montgomery, you've really nailed it!
The dishes and its recipes are utterly mouth watering because the author himself is a more than recognized Chef (even with a Michelin star) who had the brilliant idea of sharing and introducing to the World something so good and Portuguese, in this case, the Portuguese food.
This, by the way, is exactly the kind of attitude that makes me feel most proud and that I support as much as possible. It's really up lifting for me to see something Portuguese being praised, presented with aplomb and quality and shown to the world at its best so, congratulations Chef Nuno Mendes and thank you!
After a word, there comes another and an idea pulls other idea and, in the end, the limits that I had imposed to myself are already far far gone ... It's always the same... 🙄 ... Anyway:
Do not forget to offer a "Manjerico" to those you like best. I, in the absence of it (which I never found here), will offer you a Basil, or even better: two! 😅
No meio dos “n” mil projectos que tenho entre mãos, hoje passei só para perguntar o que é que vos parece esta conjugação de cores?
Gostam, ou será muito... "mais-do-mesmo-verde-água-e-lavanda-nos-campos-floridos-trálálá"?? 🎶 🌾🌿🍃?
Será uma mistura que estranhamente até resulta, ou será antes uma experiência não não e não para meter na gaveta e não tornar a mexer?
Enfim, bem ou mal, vamos ter que ver que novo modelo sai daqui, até porque o trabalho já vai quase no fim 🙄!.. ... mas aposto um 🐌 em que como não vão conseguir atinar no que vai ser este modelo 😅
No entretanto, comecem já a contagem decrescente para o fim-de-semana que, para mim, começa sempre (pelo menos mentalmente) às sextas-feiras 😜🌈☀️🤩
Como sabem todos os seguidores deste humilde blog, aqui mostra-se com mais imagens do que palavras, projectos e designs em crochet, tricot e outras técnicas manuais aplicadas em peças feitas à mão com a marca Bo-M.
Entretanto, sendo a Bo-M uma marca Portuguesa (com certeza!! 🇵🇹 ) a verdade é que há cerca de ano e meio e por mais outro tanto, estamos fisicamente no estrangeiro por motivos profissionais do meu amantíssimo marido, motivos esses que nos proporcionam o privilégio sem paralelo de viver esta experiência completa e absolutamente fantástica que é a de viver noutro país (de que ainda por cima sempre gostámos imenso) e de ver como é que afinal “eles fazem as coisas lá fora”.
A primeira coisa a dizer sobre esta experiência comparativa, é que nós, no nosso rico pequeno Grande Portugal (que hoje tem o seu Dia assinalado!), fizemos, continuamos a fazer e prosseguiremos fazendo muita coisa e muito bem! Se já me considerava patriota ferrenha, agora ainda sinto um orgulho acrescido por ter tido a sorte de nascer na ocidental praia lusitana (obrigada querido Camões, por ter dito tudo tão bem e parabéns a si que hoje é o seu dia! ).
Por estar noutro país fica-se, como é claro, fisicamente longe de amigos, família, vizinhos e conhecidos, meninas do supermercado e senhoras da mercearia, senhor do café, ou colegas de trabalho. Fica-se, é verdade, mas esse distanciamento não acontece se considerarmos tudo o que hoje em dia nos permite ultrapassar a nossa presença física.
Assim sendo, para pôr o “dedo no ar” e encurtar as lonjuras, fica aqui a promessa:
De agora em diante e começando neste ano de 2020 tão estranho como desafiante, em que a marca Bo-M vai comemorar 10 anos ( 🎉 🎊 ⭐️ 🤩 !!!), vamos aqui introduzir vários outros temas conforme a telha com que estivermos, sempre é claro sem esquecer os designs Bo-M a que já vos habituámos claro!!
Irão ser visitadas várias áreas, desde receitas; fotografias de sítios giros; dicas; curiosidades, música, filmes, séries, artistas, viagens, marcas de que gosto, estilos, arquitectura e, no fim de contas, tudo o que a nós nos dá gozo ver ou fazer.
Assim sendo e até ao próximo post, fiquem bem!
Today let’s NOT going to talk about Crochet! How about that?
As all followers of this humble blog know, here it´s shown with not to many words, projects and designs in crochet, knitting and other manual techniques applied to hand-made pieces for the Bo-M brand.
However, being Bo-M a Portuguese brand (for sure !! 🇵🇹) the truth is that, for about a year and a half and for some year and a half more, we are physically abroad from Portugal, because of my loving husband’s professional reasons. This circumstances - it must be said - gives us the unparalleled privilege of having this complete and absolutely fantastic experience that is to live in another country (which we, by the way, have always loved dearly) and to see how, after all, “they do things out there”.
The first thing to say about this comparative experience is that, in our much loved little Great Portugal, (and today we celebrate its Day!), we did and continue to do a lot of things pretty well!And if I already considered myself a fierce patriot, now I feel an added pride for having been lucky enough to be born on the “Ocidental praia Lusitana" (thank you dear Camões, for having said everything so well and congratulations to you for today is your day too!).
Being in another country one is, of course, physically away from friends, family, neighbors and acquaintances, girls from the supermarket and ladies from the grocery store, coffee shop owner, or coworkers. We are physically away, it’s true, but this distance does not happen if we consider everything that today allows us to go beyond our physical presence.
So, and to put our “finger up” and shorten the distance, here is a bit of a promise:
From now on and in this as strange as challenging year of 2020, in which Bo-M brand will celebrate with claps and fanfarre 10 years old (🎉 🎊 ⭐️ 🤩 !!!), we will introduce in this “blog-kind-of-home” everything we want basically, not forgetting of course all of our designs!
The most diverse themes, being recipes; photographs of cute sites and nice places; tips; curiosities, music, films, series, artists; paintings; travel, brands we like; trends and, in short, everything that makes us feel happy and positive will deserve our thoughts and words.
Do not expect profound considerations about this or that, nor positions taken on “fracturing” themes, or other statements of that kind that we make when it proves to be pertinent in a proper environment 🧐 👩🏼🎓. No, here we’ll be plain and simple for we are just going to explore the lighter and more positive side of everything. Dear Monty Python gang - you’ve put it so well when you remembered all of us that we should “always look at the bright side of life” ☀️🌈. Indeed the idea is to spread as much as we will be able, the joy that the most diverse themes bring to us and that hopefully - who knows - may also give you that same good vibe.
As so and until the next post, take care and be well!