segunda-feira, 15 de junho de 2020

... e já vamos a meio de Junho!


 


E já vamos a meio de Junho e a meio deste ano de 2020 que iniciou uma nova década, mas que nos trouxe também esta experiência de vivermos uma Pandemia!
Quem diria que iríamos assistir (e efectivamente vivenciar) aquilo que só víamos em filmes apocalípticos e que (não sem uma grande dose de satisfação e alívio diga-se) acreditávamos que nunca nos “cairia em cima"!
O problema é que caíu!... E caíu de rompante, quase sem aviso e a obrigar-nos a uma adaptação a uma quantidade de novos hábitos, formas de estar, formas de organizarmos a nossa vida et etc etc


Com os confinamentos impostos no Mundo inteiro para combater a propagação deste vírus (em muitos casos infelizmente implacável e fatal) as pessoas viram-se privadas da sua liberdade. Liberdade de poder sair quando quisessem; de poder estar com todos de quem mais gostam; de se divertirem fora de casa como dantes faziam e um sem número de tudo o que tínhamos por garantido e que, por causa disso mesmo, já muitas vezes nem valorizávamos como deveríamos…

Lembro-me de um exemplo tão comezinho que quase tenho vergonha de contar, mas enfim, pequeno e ridículo ou não aqui vai:
Andávamos nós há umas duas semanas ou isso para ir jantar fora a um certo restaurante a que costumávamos ir com a frequência possível na “pré-pandemia”.
    Por uma razão (lorpice) ou por outra (lorpice ao quadrado), fomos adiando e adiando porque, “ah e tal, hoje está a chover e não dá jeito”, ou “ah e tal, hoje está frio e não apetece sair”, “ah e tal, porque é que não fazemos uma jantarada aqui mesmo em casa?” “ah, vamos no próximo fim de semana - o restaurante não vai sair do sítio!” Até que…

Pumba! :

                  📢  🎺  “FIQUEM EM CASA!”  📢  🎺
 


Esta foi a norma imposta e com isso veio o encerramento de tudo! Lojas, Restaurantes; Cinemas; Teatros, Galerias, Museus, Concertos, Praias, Casas da Família, Casas dos Amigos!..
Tudo isso e muito mais deixou de fazer parte do nosso quotidiano e, a muitos de nós, veio fazer balançar perigosamente até, o nosso equilíbrio e o que julgávamos ser o nosso “bem-estar”.


Mas eis que apesar do brutal desafio que nos foi imposto de forma tão repentina e abrupta, o certo é que - em tempo record 👏 - aprendemos mesmo (pois que remédio)a viver nesta tal “nova normalidade”.


Olhando agora para trás, constatamos que afinal até sobrevivemos e, com sorte e cabeça, se calhar até saímos melhores e mais fortes desta bodega que assolou o(s) nosso(s) mundo(s).

É do outro lado deste desafio  que interessa então tratar: o que de bom saiu disto; a que projectos nos vamos atirar; como lidámos e lidaremos doravante com todos e tudo o que nos rodeia.



 




Hoje, neste dia 15 de Junho, abriram em Inglaterra (que é aonde estou a viver actualmente) as lojas classificadas de "não essenciais".
Se foi uma boa decisão ou não, o tempo o dirá mas uma coisa é certa: é um sinal de que efectivamente estamos a andar para um cenário diferente daquele que temos tido nos últimos três meses.

Quando é que em Março ou Abril passados podíamos alvitrar, com certeza e segurança, sobre a data da reabertura das nossas vidas ao Mundo?

Agora já vamos tendo, aos poucos e poucos, um aliviar das medidas mais rígidas e, por conseguinte, vamos mesmo ter que começar a organizar e viver as nossas vidas numa normalidade nova e tanto adaptada como adaptável à evolução deste que, ainda sendo um problema, é agora um problema mais controlado do que era há poucos meses atrás.

Assim sendo vamos lá entrar nesta nova fase com o pé direito e com boas ideias para viver a coisa da melhor maneira possível.


 


Até ao próximo post, fiquem bem!
 




 

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